Diariamente, cerca de 500 brasileiros descobrem que têm diabetes, uma doença metabólica provocada pelo excesso de açúcar no sangue que acomete 10 milhões de pessoas no país.
Em todo o mundo, a epidemia atinge 366 milhões de indivíduos e mata 4,6 milhões por ano.
Para prevenir a doença é necessário manter o peso, não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e fazer check-ups regulares.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, no máximo, de 3 a 4 colheres de açúcar por dia. Por exemplo, quatro colheres de macarrão, um pão francês e uma fatia de bolo, por exemplo, já contêm 2,5 colheres.
Para medir os níveis de glicemia (açúcar) no sangue, os diabéticos usam o chamado “teste de destro”, uma maquininha que fura o dedo e analisa o sangue. Quanto maior o nível de açúcar, mais difícil é para o corpo carregá-lo para dentro das células, onde ele vira energia. Os parâmetros usados são:
Menos de 100 mg/dl – Normal
De 100 a 126 mg/dl – Pré-diabetes
Mais de 126 mg/dl – Diabetes
Dicas no cardápio
Não há remédio ou insulina que funcione sem um rígido controle da alimentação. O que vai ao prato interfere diretamente na doença – para bem e para mal. Vamos ao que pode e o eu não pode. Aqui, os vilões são os carboidratos que, quando quebrados, se transformam na temida glicose. E esse grupo de alimentos engloba cereais, massas, leite e derivados, legumes, frutas, doces, sucos, refrigerantes. A boa notícia é que há uma forma de calcular o consumo deles para deixar a vida mais fácil e apetitosa. O chamado método da contagem dos carboidratos ensina a fazer combinações que garantem mais liberdade à mesa. Por outro lado, a Ciência não para de descobrir novidades no cardápio que dão uma verdadeira força a esses pacientes. É o caso das fibras, por exemplo, que se mostraram capazes de reduzir a glicemia.