Os deputados e senadores que integram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o bicheiro Carlinhos Cachoeira terão que lidar com rígidas medidas de preservação do sigilo de documentos encaminhados pela Justiça. Os cuidados incluem acesso restrito aos integrantes da comissão, que serão monitorados e gravados durante as consultas e não poderão usar celulares e outros aparelhos capazes de tirar fotos. Os parlamentares poderão consultar os inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), já digitalizados, por meio de três terminais de computadores. O trabalho será realizado em uma pequena sala com menos de 10 metros quadrados, onde o acesso de assessores não será permitido. Em ofício, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), destacou que as medidas de segurança obedecem às orientações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O documenta recomenda que “o exame das cópias enviadas fique restrito à CPMI, que deverá adotar rígidas providências para que seu conteúdo não seja indevidamente divulgado”. Além disso, a Polícia do Senado e a Secretaria Especial de Informática (Prodasen) foram encarregadas por Vital do Rêgo para a coordenação da implantação das medidas. Informações da Agência Brasil.
CPMI de Cachoeira: Parlamentares serão monitorados ao consultar documentos
O trabalho será realizado em uma pequena sala com menos de 10 metros quadrados, onde o acesso de assessores não será permitido