Na manhã desta sexta-feira (01), 45 estudantes do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Presbiteriana Augusto Galvão, localizada em Campo Formoso, acompanhados pelos professores de Físico-Química, Gualberdiêgo Magalhães e de Processo Biológicos Aplicados a Engenharia, Marcos Fábio, estiveram visitando a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Juazeiro – SAAE.
Recepcionados pelo o chefe da Estação, Ivanildo Oliveira e a laboratorista, Josilene Alexandre, os alunos foram divididos em dois grupos e tiveram a oportunidade de conhecer todo o processo realizado no tratamento da água consumida pela população juazeirense.
De acordo com o professor Gualberdiêgo Magalhães, é muito importante trazer os alunos para vivenciarem isso na prática, porque até o momento eles só estudaram na teoria. “A maioria dos alunos já trabalham na área do meio ambiente, porém ainda não tinham conhecido uma ETA. Por isso, resolvemos trazer eles para conhecer o SAAE de Juazeiro, por ser uma concessionária maior e organizada”, falou. Ele ressaltou ainda, que com a escassez da água que vive a região do Nordeste, é muito válido que os estudantes vejam de perto como é realizado todo o processo de tratamento, para que se conscientizem de como utilizá-la de maneira racional.
“Em Campo Formoso a nossa realidade é muito diferente em relação ao abastecimento de água, lá não possuímos uma Estação de Tratamento igual a essa. Trazer os estudantes para vivenciarem a prática é muito valioso, porque é uma forma também deles poderem cobrar do poder público da sua cidade um tratamento de água adequado e correto”, observou o professor, Marcos Fábio.
A aluna do 5° semestre do curso de Engenharia Ambiental, Maria Rita Gomes Torres, afirmou ser importante essas atividades. “Para mim a visita foi muito gratificante, porque estou desenvolvendo um projeto de construção de uma ETA para o povoado onde resido que é Brejo Santo, próximo a Campo Formoso. Nunca tinha visitado uma Estação, só tinha mais ou menos uma idéia de como seria, e por isso meu projeto foi baseado só em livros. Saio daqui muito feliz, pois sei que estava no caminho certo e agora só irei aprimorar mais o que eu aprendi e vi hoje aqui no SAAE”, revelou a estudante.
Segundo Ivanildo Oliveira, chefe da ETA, esse é um trabalho de fundamental importância para o órgão. “Temos o interesse de mostrar que a água, até chegar às torneiras das residências, sofre por um detalhado e grande processo de tratamento. Com as visitas, acredito que estimulamos os alunos a ter mais consciência sobre a preservação e o bom consumo da água”, expressou.