A senadora Lídice da Mata é a terceira peça em importância no processo sucessório municipal. Ou ela ou Mário Kertész, que se declarou candidato para o que der e vier, distanciado do interesse na política futura. A senadora, ora nos Estados Unidos, trabalhou em torno de duas exigências pessoais: manifestação de desejo do presidente do seu partido (PSB), Eduardo Campos, e o brevê de Jaques Wagner para pilotar a campanha. Conseguiu os dois. Divulgou seu desejo e, a partir daí, se calou. Usou o seu direito constitucional para nada declarar, no caso para gerar especulações positivas. Então, não se sabe o que fará mesmo a baixinha. Talvez esteja aguardado que os atuais atores do processo se desgastem para, assim, ela ser sagrada na convenção partidária socialista, exigindo o direito de completar o seu mandato que, quando prefeita, foi surrupiado pelo seqüestro da receita municipal, por jogo e arte políticos da época em que ACM mandava no Poder Judiciário baiano.
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
BN