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NEGO D’ÁGUA
Esta é uma história comum entre as pessoas ribeirinhas, sendo muito difundida entre os pescadores da região, dos quais muitos dizem já tê-lo visto. Segundo a lenda, o nego d’água costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão pescando ou navegando em algum rio. Não existem evidências de como surgiu essa lenda, e o que se sabe é que o nego d’água só habita os rios e raramente sai dele, sendo sua maior atividade a de amedrontar as pessoas que por ali passam, seja partindo anzóis de pesca, furando redes, dando sustos em pessoas embarcadas, e coisas desse tipo. Suas características físicas são peculiares: ele seria a fusão de um homem negro e alto com uma criatura anfíbia, e por isso apresenta nadadeiras, sua cor é a do pó, e tem a pele do corpo coberta de escamas. Em Juazeiro a lenda diz que o “Nego D’Água vive no fundo do rio São Francisco. Dizem que ele é meio homem e meio lontra. Conhecido também como compadre das águas, segundo ribeirinhos, ele arrasta as mulheres bonitas que encontra nas margens do rio e leva para o seu reino. Os homens que não ouvem seus apelos, oferecendo-lhe fumo, ele leva-os para o seu reino como escravos. O Nego D’Água gosta de batuque nas proas das embarcações e tem o poder de naufragá-las”.
MUSEU DO SÃO FRANCISCO
O prédio que abriga a Fundação Museu Regional do São Francisco foi a residência do Cel. Miguel Siqueira, chamada carinhosamente pelo juazeirense de palácio. Datado de 1925, com características neoclássicas, foi construído em cal e barro da beira do rio São Francisco adicionados a óleo de baleia. Possui afrescos e pinturas murais. Em 1976, a Codevasf vendeu o referido prédio à Caixa Econômica, para que o mesmo fosse demolido e transformado em uma agência bancária. Nesse momento, órgãos de serviços e cidadãos juazeirenses criaram um movimento de protesto. Em consequência, foi firmado um comodato de 20 anos com o município com o compromisso do palacete abrigar objetos e documentos alusivos à região do São Francisco e à memória do povo barranqueiro. Em 2000, a Codevasf doou o palácio de Miguel Siqueira à Fundação Museu Regional do São Francisco. O museu dispõe de um acervo variado, adquirido através de doações da comunidade. É composto de: estandartes, cartas patentes, decretos, mobiliário, documentos variados, fotografias, pinturas a óleo, acervo náutico do rio São Francisco, louças, réplicas de carrancas, lâmpadas centenárias de cobre, louças inglesas da antiga Companhia de Navegação do São Francisco, paramentos e utensílios do 1º bispo de Juazeiro, dos primeiros médicos e dentistas. Objetos dos primeiros carnavais, bandeiras e fardamentos da 1ª Guarda Nacional da região.
DIOCESE
A Diocese de Juazeiro é formada por 9 municípios, são eles: Juazeiro, Casa Nova, Campo Alegre de Lourdes, Curaçá, Pilão Arcado, Remanso, Sento-Sé, Sobradinho e Uauá. Essa população, nesta extensa área, é atendida por 14 paróquias, sendo seis em Juazeiro e 8 no Interior. A Diocese de Juazeiro foi criada em 21 de julho de 1962, pelo Papa João XXIII, pela Bula “Christi Ecclesia” (Igreja de Cristo), sendo instalada em 10 de fevereiro de 1963, com a posse do primeiro bispo, Dom Tomás Guilherme Murphy C.SS.R., que faleceu nos Estados Unidos em 06 de julho de 1995. O segundo bispo foi Dom José Rodrigues de Souza C.SS.R. que ficou à frente da Diocese até o dia 30 de agosto de 2005, quando foi sucedido por Dom José Geraldo da Cruz. A Diocese de Juazeiro está comemorando o Ano Jubilar que comemora os 50 anos de sua fundação pelo Papa João XXIII, em 1962.
VAPORZINHO
O Vapor Saldanha Marinho, popularmente conhecido como “Vaporzinho”, foi a primeira embarcação movida a vapor a navegar pelas águas do rio São Francisco, a partir do final do século XIX. Foi trazido diretamente do rio Mississipi, nos Estados Unidos, e navegou pelo rio São Francisco até a década de 1970, quando foi aposentado e colocado na parte comercial da orla fluvial de Juazeiro. Por cerca de duas décadas serviu como restaurante e pizzaria, mas nos últimos anos estava completamente abandonado e depredado. Época em que ficou resolvido que ele seria retirado da parte comercial da orla fluvial e colocado na nova orla fluvial, onde já funcionou o porto fluvial da cidade.
ILHA DO FOGO
Cercada de água e mistérios por todos os lados, a Ilha do Fogo é a divisa natural entre os estados de Pernambuco e Bahia. A ilha possui uma área praiana de terreno acidentado, formado por uma rocha única, elevando-se ao poente em morro de aproximadamente 20 metros de altura, onde fica um cruzeiro que durante muito tempo serviu de orientação aos navegantes. Uma antiga lenda assegura que existe na ponta da Ilha do Fogo uma grande serpente amarrada em três fios de cabelos de Nossa Senhora das Grotas (padroeira de Juazeiro). No dia em que a serpente se libertar, diz a lenda, as cidades de Juazeiro e Petrolina serão inundadas. Mas o que cerca a ilha hoje é o desejo que o povo tem em continuar usando as suas margens para o lazer, isso devido a ordem judicial que entregou a administração da ilha ao Exército, que já avisou restringir o acesso assim que ocupar o local.
PARQUE DE CALU
Antigo sumidouro do esgoto doméstico do bairro Alto da Maravilha transformou-se em um belo parque urbano, que reúne famílias e amigos apaixonados por esportes, lazer e comidas gostosas. Hoje o Parque de Calú é um dos pontos mais frequentados da cidade, deixando qualquer turista impressionado, especialmente ao conhecer o inicio da sua história.
PRAÇA DA MISERICÓRDIA
A Praça da Misericórdia é uma das praças mais bonitas da cidade, onde as pessoas se reúnem para ouvir música, assistirem peças teatrais ao ar livre, um grande ponto de encontro. Este ano já foi reformada para melhor atender seus visitantes.