Foi confirmada no oeste do México a chegada da Krokodil, droga conhecida pelo efeito de apodrecer a pele humana, que tornou-se popular na Rússia como substituto caseiro da heroína. Autoridades de Puerto Vallarta, no Estado de Jalisco, anunciaram que uma americana de 17 anos, moradora de Houston (EUA), foi tratada após sofrer com os efeitos colaterais da chamada “heroína de pobre” durante uma viagem ao local. O médico-chefe do conselho estadual para viciados, Enrico Sotelo, contou que a jovem viajou ao México para visitar parentes em novembro.
Dias depois, ficou internada em uma clínica de Puerto Vallarta para tratar de problemas digestivos, mas depois apresentou corrosões nas genitálias. “Ela disse que vinha utilizando Krokodil há dois meses, nos Estados Unidos”, relatou José Sotero Ruiz Hernández, do Instituto Nacional de Migração, ao jornal El Periodico Correo. Até o momento, há apenas mais um caso de pessoas tratadas pelo consumo de Krokodil no México, no estado fronteiriço de Baixa Califórnia. A vítima não foi identificada e seu status é incerto, uma vez que ela nunca retornou à clínica que tinha procurado em um primeiro momento. A Krokodil é fabricada a partir de uma mistura de anestésicos, gasolina, iodo, fósforo e outros químicos.
BN