O depoimento de Mauro Cid é decisivo, uma vez que o advogado dele, Cezar Bitencourt que “haverá um conflito de versões”
Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas do dia 8 de Janeiro não ficaram satisfeitos com o depoimento do ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, e pediram nova convocação.
O pedido foi aprovado nesta quinta-feira (24) e o tenente coronel terá que voltar para prestar novos esclarecimentos aos integrantes do colegiado. O militar compareceu à CPMI pela primeira vez em 14 de julho, mas permaneceu calado durante o depoimento.
O depoimento de Mauro Cid é decisivo, uma vez que o advogado dele, Cezar Bitencourt, afirmou em entrevista ao O Globo, que “haverá um conflito de versões” entre o que será dito pelo seu cliente e pelo ex-chefe do executivo federal.
Segundo ele, a situação deve acontecer nos próximos depoimentos sobre o caso da venda das joias. Bitencourt explica que esse conflito acontecerá porque “Cid terá uma versão e o presidente terá a versão dele”. O advogado também admitiu que as versões apresentadas por ele “podem mudar uma coisa aqui e outra ali”.