A Decolar.com, Submarino Viagens e ViajaNet, maiores agências de viagens online do país, estão na mira do Ministério Público de São Paulo. Os promotores de justiça do consumidor querem que essas empresas deixem bem claro em suas páginas da internet a incidência de taxas e encargos sobre o valor das passagens. Há duas semanas, advogados das três companhias foram convocados para uma audiência no MP-SP com a finalidade de discutir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Segundo a ata da audiência, além de indicar a cobrança de taxas extras no valor dos bilhetes aéreos, as agências devem fazer isso “em local de destaque, na parte superior da página inicial”. Além da taxa de embarque cobrada pelas companhias aéreas, as agências online acrescem ao valor da passagem uma taxa de conveniência pelos seus serviços que, em geral, varia de R$ 40 a R$ 45. Reportagem do jornal o Estado de S. Paulo mostra que em um dos sites citados, o valor ofertado na página inicial, para uma viagem de ida e volta entre Campinas e Rio de Janeiro, por exemplo, saiu 64% mais caro com as taxas: de R$ 130 por R$ 213. O vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Edmar Bull, ao mesmo tempo em que afirma ser a favor da iniciativa do Ministério Público, diz que é uma decisão do cliente concluir ou não a compra, já que a taxa de serviço é informada antes do “ok” final.
Decolar.com, Submarino Viagens e ViajaNet terão que mostrar taxas e encargos das passagens
A Decolar.com, Submarino Viagens e ViajaNet, maiores agências de viagens online do país, estão na mira do Ministério Público de São Paulo.