A presidente Dilma Rousseff começou a atuar para conciliar os ânimos com o aliado PMDB. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, a petista conversou com o vice-presidente Michel Temer e garantiu que as últimas atitudes do Planalto não são para perseguir membros da sigla. Nesta sexta-feira (27), outro integrante do alto escalão do governo já havia comentado a atual relação entre os dois maiores partidos da Câmara.
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, declarou que o governo deve ter “serenidade” e “maturidade” para atravessar o momento conflituoso com o PMDB. Ele negou o risco de rompimento, mas não quis comentar se o aliado permanecerá no comando do Dnocs e da Transpetro (subsidiária da Petrobras). Na quinta-feira, o diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, informou sua saída do cargo depois que relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) detectou irregularidades em sua gestão. A decisão foi acertada entre ele e seu padrinho político, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Comenta-se, porém, que a exoneração de Fernandes foi decidida pelo Planalto e seria uma resposta a declarações do deputado, que desafiou o governo a demitir o apadrinhado.
