O anuncio foi feito à equipe de reportagem do Diário da Região pouco antes de sua participação no Encontro Regional do PTC – Partido Trabalhista Cristão em Juazeiro, ontem (1º) nesta quinta-feira, no auditório da Câmara de Vereadores da cidade durante uma entrevista, onde Geddel Vieira Lima falou sobre as próximas eleições ao governo e de seus aliados.
O presidente do PMDB na Bahia e pré-candidato ao governo do Estado nas eleições do próximo ano, chegou ao evento acompanhado do presidente do PMDB municipal, Osanah Setúval; de Márcio Jandir (PV); do vice-presidente estadual do PTC, Ricardo Gray e do secretário do partido em Juazeiro, Edvaldo César.
De acordo com Geddel, seu nome é praticamente certo para concorrer às eleições em 2014 e com nomes fortes aliados ao seu, a exemplo de Paulo Souto. “Acredito que meu nome será aceito para concorrer ao governo. A oposição estará junta e disposta, mais terei humildade suficiente para aceitar outra sugestão caso seja a vontade da maioria, mas hoje afirmo que meu nome é o mais cotado e terei o apoio de todos da oposição”, declarou.
Com relação ao apoio de Joseph Bandeira, Geddel foi bem enfático. “Estamos em conversação e se continuarmos assim teremos seu apoio, mesmo que ele não venha para nossa sigla”. A colocação foi feita pelo que se ventila na imprensa baiana, dando conta que Bandeira deixa o Partido dos Trabalhadores e migra para o PSB, de Eduardo Campos. “Já conversamos e o dialogo continua. Não descartamos o apoio de Joseph Bandeira para as próximas eleições mesmo que ele se filie ao PSB. Ele é um grande apoio e também contamos com o apoio de Marcio Jandir de Osanah Setúval e de muitos outros nomes de importantes partidos”, expôs consciente da caminhada que terá que percorrer até o pleito, e da certeza que muitos outros aliados estão aliados com seu pensamento.
Sobre seus planos para Juazeiro, Geddel Vieira Lima, remexeu na sua história política. “Não sou homem de promessas e minha relação com Juazeiro é antiga, desde o tempo que fui Ministro da Integração, nunca fui acusado de desonestidade e preguiça. A única acusação que pesa sobre minha pessoa é que trouxe recursos demais para a Bahia. Fui eu que inaugurei a primeira etapa do Projeto Salitre e deixei a licitação para a segunda etapa, que hoje está parada, além de investir em obras de drenagem e pavimentação em todo o estado. Eu sei fazer política e estou preparado para fazer a Bahia voltar a crescer”, concluiu.
Por Lidiane Souza