Por Emaísa Lima
Quem tem o hábito e pratica a leitura sabe que ela é uma das melhores estratégias para aperfeiçoar a habilidade comunicativa do ser humano, na atualidade. Considerando que ler é uma maneira de estarmos em contato com a norma culta da língua, praticando a gramática correta e enriquecendo o vocabulário.
É o caso do jovem juazeirense, leitor e enxadrista, de 12 anos, Cauã Rodrigues, que já leu cerca de 300 enredos e está se arriscando a escrever algumas histórias. Falando sobre o seu amor a leitura que, da mesma forma, o menino- o qual ainda joga xadrez e ficou na quarta colocação da X Copa Estudantil do Vale do São Francisco- faz a seguinte declaração. “Eu sempre gostei ler e escrevo também.”, afirmou Cauã.
Cauã ainda acrescenta como é se arriscar a escrever um livro, já que tem dois escritos e um sendo finalizado -Viagens de Marli, Os Incríveis Casos de Benjamin e o terceiro em desenvolvimento- revela que. “Eu escrevo sobre romance e literatura infantil. Escrevi sobre ‘As Viagens de Marli’, como minha irmã já deve ter contado e agora estou escrevendo sobre os ‘Os Incríveis Casos de Benjamin’, que fala sobre um homem que mora na Flórida, tem um amigo e eles entram na faculdade ainda sem saber o que querem ser.”
Segundo a irmã de Cauã, a auxiliar administrativo, Gisele Jaci, a família foi uma das responsáveis pelo estímulo da leitura ao jovem desde pequeno. “Tudo que eu vejo de livro eu compro. ‘To’ mentindo Cauã? [O irmão responde que não] Pergunto a ele [Cauã] se ele terminou de ler e se já tiver acabado, pego e compro outro, dou a ele. Não espero ele ficar de férias, as provas acabarem, eu compro, dou a ele e ele deve ler.”
O que os futuros leitores de Cauã podem esperar, ele mesmo responde. “[sic] Muitos livros, se Deus quiser, muitos livros. Esperar também mais leitura. [sic] Eu quero que eles [juventude/leitores] leiam muito para ter um motivo para crescer. [sic] E tem a história de que se eu consegui escrever um livro eles, da mesma forma, conseguem.”