EU PENSO ASSIM…
Sinceramente, eu esperava um público pagante muito maior do registrado domingo, 18, no estádio Adauto Moraes. Diante das características que envolviam o clássico JU-JU, pensei mais alto em questões de público, que não chegou a novecentos torcedores que compraram ingressos. Tudo levava a crer, que o torcedor do JUAZEIRO, embalado pelas boas últimas apresentações, inclusive lembrando aquele empate, 1×1 lá no Roberto Santos, com o Bahia, líder do campeonato, estivesse em maior número domingo no Adautão.
O JUAZEIRENSE, sem sua estrela maior, o Clodoaldo, que não vinha brilhando o desejado, entrou em campo para tentar mostrar à sua torcida que estava disposto a reencontrar seus melhores dias e por conseqüência, manter a invencibilidade frente ao seu rival local, o JUAZEIRO.
Conseguiu. Aos 28 minutos do primeiro tempo, de pênalti, Augusto fez 1×0, resultado que permaneceu até o fim do jogo.
Tecnicamente não foi um bom jogo. Tivemos alguns lances esporádicos merecedores de um clássico, debaixo de um sol causticante que não deixou de influir no rendimento técnico e físico das duas equipes que, mesmo assim, procuravam avidamente o gol. Ficou mesmo no 1×0 para o “CANCAO DE FOGO” que confirmou a “freguesia” do time da CARRANCA.
Foi a terceira vitória e um empate, (1×0 – 3×1 – 3×3 e 1×0) – O time de Roberto Carlos, mantém-se na sétima posição somando 17 pontos, distante nove pontos da zona de classificação, enquanto JUAZEIRO, desceu para o nono lugar, com 14 pontos, a três pontos da zona de rebaixamento. É preciso tomar cuidado com essa incômoda e preocupante posição.
O JUAZEIRENSE tem um compromisso muito difícil na quarta-feira, 21, no Barradão, contra o Vitória que é vice-líder do certame. O JUAZEIRO também tem um compromisso fora, no mesmo dia, contra o Fluminense que está pertinho da faixa de degola, com doze pontos ganhos e não vai querer perder em casa. É realmente um compromisso difícil, mas que pode ser suplantado. O clássico da cidade já passou, agora é olhar pra frente em busca de melhores dias.
EU PENSO ASSIM, E VOCÊ?