Através da imprensa nacional acompanhamos um capítulo difícil na vida do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva – o Lula. De acordo dos os médicos, os longos anos de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas ocasionaram o surgimento de um tumor cancerígeno na laringe do petista, considerado de agressividade média.
A notícia é destaque em todos os telejornais, jornais impressos e sites de notícias espalhados pelo Brasil e pelo mundo. “Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil tem câncer na garganta” é a chamada no jornal americano, The New York Times. No francês Le Monde, “Ex-presidente brasileiro Lula com câncer de laringe”. No argentino Clarin, “Impacto no Brasil: Lula detecta um câncer de laringe”. Na Europa, o El Pais – principal jornal espanhol – também publica “Ex-Presidente do Brasil Lula sofre de câncer de laringe”.
Mas depositemos a nossa atenção no território nacional para reparar um fato curioso. Assistindo a noticiários e/ou programas de TV, não raro é possível escutar um apresentador ou mesmo um repórter ainda se referindo à Lula como presidente do Brasil
A imensa cobertura midiática que cobre cada passo do ex-presidente e cada boletim médico publicado pelo hospital Sírio Libanês – onde Lula está fazendo o tratamento quimioterápico – já indica por si só a grande popularidade do homem que deixou a presidência da república em 2010, depois de dois mandatos consecutivos, sobre o título de presidente que mais contribuiu para o crescimento econômico do Brasil.
Afinal, nada mais justificaria tamanha cobertura da mídia nacional. Pois, dentro do jornalismo, há o que chamamos de critérios de noticiabilidade, que devem atender, entre outros fatores, as características de proximidade com o público e relevância social para que um fato vire notícia e mereça ser divulgado.
Mesmo que por uma razão trágica, os olhos da nação estão voltados para Lula e a impressão que se tem é de que ele ainda está em sua vigência governamental, como se ele ainda fosse o chefe do executivo do estado brasileiro. O caso Lula permite-nos dizer: “uma vez presidente, sempre presidente”.
Da Redação
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