A APLB realizou em Curaçá, na manhã de ontem (16), uma manifestação contra a falta de professores nas escolas estaduais locais. Conforme Rozendo José, professor do Colégio João Matos, o objetivo foi mostrar à sociedade local que todos devem se mobilizar para resolver esse problema. “Está faltando professores em todas as escolas de Curaçá; também não está havendo o pagamento dos contratados. Tem atraso de mais de um ano. Por isso os contratados estão saindo, e outras pessoas que poderiam dar aulas não querem enfrentar esse atraso também. Além disso, não está sendo feita a reposição dos professores que se aposentam”, afirmou Rozendo.
A manifestação foi feita por meio de uma caminhada com paradas em frente às escolas estaduais da sede. Em cada parada foram apontados diversos problemas que vão além da falta de professores. Algumas faixas do manifesto reclamavam a falta de concurso. “Pior que não fazer o concurso é não chamar os que passam. Não chamaram nem os do REDA, que são provisórios, e mesmo assim ainda não assumiram, embora falte professor nas escolas”, complementou Rozendo. Durante o manifesto, os professores criticaram a omissão do governador Jaques Wagner diante do problema, uma vez que ele já o conhece, pois foi feita uma manifestação em 3 de março quando o governador veio a Curaçá inaugurar obras, e ele prometeu que a falta de professores seria rapidamente corrigida.
Antonio Carlos, coordenador regional da APLB, também lembrou outras reivindicações na manifestação, a exemplo do reajuste unificado. “O repasse deveria ser feito a toda a categoria e não só aos professores do Ensino Médio. Esse foi o acordo, mas não foi cumprido pelo governo estadual”, frisou o dirigente sindical.
Com informações de Maurízio Bim