A atividade floricultura na Bahia não está muito distante da realidade encontrada nos centros produtivos do resto do país, onde se caracteriza como um agronegócio promissor, consta na relação de prioridades em importantes órgãos de apoio e desenvolvimento do setor. Vem se destacando, a partir de 2001, como importante alternativa de trabalho e renda para as mais diversas classes da população, tornando-se o mais novo setor econômico e produtivo na agricultura baiana.
A produção de flores e plantas ornamentais se desenvolve em diversas regiões da Bahia, e é grande a diversidade de espécies cultivadas, tanto de clima tropical, como subtropical ou temperada.
A cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais passa por um processo de consolidação, onde produtores, fornecedores de insumos, atacadistas e consumidores vivenciam o desenvolvimento do setor de maneira rápida e progressiva, alavancando o mercado interno e caracterizando-se como importante diferencial estratégico e mercadológico para o Estado.
Estima-se que a Bahia produz cerca de 300 mil dúzias de flores tropicais e subtropicais por ano, movimentando, no mercado atacadista, mais de R$3 milhões/ano, além de plantas ornamentais e folhagens produzidas em aproximadamente 50 municípios baianos. Portanto, o volume comercializado na Bahia ultrapassa a casa dos R$ 15 milhões/ano no atacado, que equivale dizer que deste montante, a participação desses produtos baianos no mercado gira em torno de 20%.
Um dos passos decisivos para incentivar a atividade no Estado está no Programa Flores da Bahia, que contribui de forma significativa para a expansão de áreas de produção, nas diferentes e favoráveis condições de clima, altitude e solo que o Estado oferece.
Objetivo
• Elevar o padrão do nível tecnológico para o desenvolvimento racional da floricultura;
• Definir a localização geográfica segundo as exigências de cada espécie explorada sejam flores ou folhagens; Identificar mercados interno e externo;
• Buscar um eficiente sistema de distribuição e comercialização;
• Prestar apoio técnico aos produtores, cooperativas e associações e difundir a utilização de novas tecnologias.
Beneficiários
Produtores rurais, preferencialmente organizados em cooperativas ou associações.