Além de muita música e diversão, o Carnaval antecipado de Juazeiro realizou nos seus 3 dias de festa diversas ações voltadas à assistência social. A Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes) trouxe mais uma vez para a avenida o ‘Observatório Social’, o ‘Recicla Juazeiro’, o bloco ‘Respeita as Mina’, e várias atividades ligadas ao combate à violência contra a mulher, e pelo primeiro ano o ‘Observatório Racial, LGBTQ+’.
O Observatório Social, que atende a crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade social, atuou com equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e técnicos. Além das atividades desenvolvidas na sede da secretaria com brinquedoteca, sala de vídeos, berçário, atividades recreativas e alimentação, os profissionais foram para as ruas fazendo um trabalho educativo com a colocação de pulseira de identificação em crianças. Nos três dias de festa foram atendidas 27 crianças no observatório e distribuídas 470 pulseiras de identificação em todo circuito da folia.
E pelo sétimo ano consecutivo a Sedes trouxe ainda, em parceria com o SAAE e a Cooperfitz, o projeto ‘Recicla Juazeiro’ oferecendo aos profissionais cadastrados todo apoio logístico para transportes do material recolhido, alimentação e equipamento de proteção individual (EPI).
Focado no combate à violência contra a mulher, o bloco Respeita as Mina foi para a avenida puxado pela cantora Ana Mametto. Com o tema ‘Rasgue a fantasia do machismo e deixe a alegria invadir seu carnaval’, o bloco chamou a atenção para a importância do respeito e da igualdade de gênero. Além do bloco, a Unidade Móvel da Secretaria Estadual de Políticas para Mulher (SPM) reforçou o combate à violência contra a mulher em parceria com a Sedes.
“O resultado de mais um ano do bloco na avenida foi positivo havendo grande adesão e aceitação por parte do folião. Já a unidade móvel da SPM veio para somar e, graças ao trabalho preventivo realizado nos dias que antecederam o Carnaval, não registramos nenhum caso de violência contra a mulher e o trabalho foi apenas de orientação. Mais uma vez a Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher realizou um belo trabalho que nos deixa satisfeitos e motivados para continuarmos nesse enfrentamento à violência ao longo de todo o ano”, destacou a diretora de Mulheres, Quitéria Lima.
Além desse trabalho já realizado nos anos anteriores, a Sedes trouxe pela primeira vez em parceria com os Conselhos Municipais de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR), LGBTQ + e Direitos Humanos o ‘Observatório Racial, LGBT e de Direitos Humanos’. O projeto funcionou na Casa dos Conselhos sendo um canal de denúncias direcionado às populações negras, LGBTs e outras que pudessem ser vítimas de violência durante o período festivo. “O trabalho do observatório foi pedagógico e educativo mostrando que todos têm direitos aos espaços públicos e ao lazer, independente de raça, religião, sexualidade e identidade de gênero”, pontuou a diretora de Diversidade, Luana Rodrigues.
A secretária Cida Gama considerou exitoso todo o trabalho desenvolvido. “As equipes se dedicaram durante todo o período e o resultado não poderia ser diferente. Foi mais um ano de sucesso e conseguimos alcançar nosso objetivo de cuidar das pessoas que mais precisam também nesse período de Carnaval”, afirmou.
Fonte: Ascom/Sedes