Política Relevantes

Sem mais cortes de gastos, governo tem risco de ‘paralisia’ já em 2027

Se a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não adotar novas medidas para cortar gastos públicos, o próximo governo que for eleito em 2026 e tomar posse em 2027 pode enfrentar dificuldades já no primeiro ano do mandato – independentemente de quem seja o presidente.

A conclusão é de um estudo do Núcleo de Economia e Assuntos Fiscais da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados, assinado pelos analistas Dayson Pereira de Almeida e Paulo Bijos – este último, secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento até julho do ano passado.

“A situação discricionária [de gastos não obrigatórios] do orçamento federal já pode ser avaliada como crítica, especialmente a partir de 2027, com tendência de agravamento acelerado ao longo do horizonte projetado”, diz o estudo.

Lula já afirmou, porém, que, se depender dele, não haverá uma nova medida fiscal. “Não tem outra medida fiscal. Se, durante o ano, a necessidade de fazer [outra] se apresentar, vamos reunir. Se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, disse ele, no fim de janeiro (veja no vídeo acima).

(CORREÇÃO: O g1 errou ao informar que o estudo sobre a necessidade de novas medidas fiscais era de autoria de consultores do Senado. Na verdade, o trabalho foi feito por uma consultoria da Câmara. A informação foi corrigida às 11h15 deste domingo).

Crescimento nos gastos obrigatórios

A lógica é que os gastos obrigatórios, que têm regras específicas fixadas em leis, continuarão crescendo nos próximos anos — mesmo considerando o alívio trazido pelo pacote de cortes de gastos do fim de 2024.

Com isso, aquilo que o governo não pode cortar começará a ocupar, progressivamente, o espaço dos gastos livres dos ministérios, chamados de “discricionários”. 

 O arcabouço fiscal, regra aprovada em 2023, prevê que a maior parte das despesas do governo não pode crescer mais do que 2,5% ao ano acima da inflação.

O crescimento gradual das despesas obrigatórias, que sobem acima de 2,5% ao ano, faz com que elas consumam aos poucos os recursos dispníveis para os gastos livres dos ministérios. Por isso, se nada for feito com o passar do tempo, haverá uma “paralisia” da máquina pública.

Pelos cálculos da Consultoria da Câmara, esse risco de paralisia do governo se intensifica a partir de 2027 – quando assume um novo governo e, também, quando as despesas com precatórios (decisões judiciais) terão que entrar na meta fiscal.

O espaço para gastos livres dos ministérios projetado pela Consultoria para 2027 é de R$ 29,6 bilhões, considerado pequeno para o atendimento de todas as demandas. A partir de 2029, o espaço fica negativo, ou seja, não poderão ser reservados mais valores para essas despesas.

O temor é de que o arcabouço fiscal tenha que ser abandonado. Isso pressionaria ainda mais para cima o endividamento brasileiro, resultando em taxas de juros maiores ao setor produtivo e às pessoas físicas.

Os gastos obrigatórios, que seguem crescendo, são:

    previdenciários, como aposentadorias e assistência, estimados em mais de R$ 1 trilhão em 2025;
    com servidores (R$ 413 bilhões neste ano);
    com seguro-desemprego e abono salarial;
    da reserva de R$ 38 bilhões para emendas obrigatórias (individuais e de bancada), que podem chegar a cerca de R$ 50 bilhões com a inclusão das emendas de comissão.

Já os gastos livres, que seriam afetados pelo crescimento dos obrigatórios, incluem:

    verbas para a defesa agropecuária;
    bolsas do CNPq e da Capes;
    investimentos em infraestrutura;
    Pronatec;
    emissão de passaportes;
    programa Farmácia Popular;
    bolsas para atletas;
    fiscalização ambiental e do trabalho, entre outros.

O que pode ser feito?

A conclusão dos analistas da Câmara é que a equipe econômica deve seguir insistindo em políticas de austeridade fiscal e que cortem gastos considerados mais altos que o necessário – mesmo sofrendo resistência do próprio presidente Lula.

Entre as áreas que podem passar por uma revisão estão a Previdência Social, a folha de pagamento dos servidores, o abono e o seguro-desemprego, entre outros.

    “Um horizonte temporal adequado para a apresentação de medidas estruturais dessa natureza seria até 15 de abril de 2025, que é a data limite para o encaminhamento do projeto de lei de diretrizes orçamentárias da União para 2026 (PLDO 2026) ao Congresso Nacional.”, avaliaram os consultores da Câmara.

A explicação é que o PLDO é o “instrumento eleito pelo arcabouço constitucional e legal do país para o trato da questão fiscal orçamentária no médio e longo prazos”.

    Com novas medidas de controle dos gastos obrigatórios aprovadas, haveria espaço nos próximos anos para manter as despesas livres dos ministérios e, consequentemente, a máquina pública operando normalmente, sem “paralisia”;
    Ao mesmo tempo, não haveria necessidade de acabar com o arcabouço fiscal, aprovado em 2023, que prevê um limite anual para crescimento dos gastos públicos (de até 2,5% acima da inflação);
    Uma previsibilidade maior sobre o comportamento da dívida pública brasileira conferiria algum tipo de segurança para os investidores — que, em tese, se sentiriam menos compelidos a cobrar juros mais altos (que também são repassados às empresas e consumidores).


MENU
Economia
Moedas
Dólar Comercial
R$ 5,756
-0,14%
Dólar Turismo
R$ 5,983
-0,17%
Euro Comercial
R$ 5,965
-0,36%
Euro Turismo
R$ 6,217
-0,37%
B3
Ibovespa
126.254 pts
0,57%
Moedas
Dólar Comercial
R$ 5,756
-0,14%
Dólar Turismo
R$ 5,983
-0,17%
Euro Comercial
R$ 5,965
-0,36%
Euro Turismo
R$ 6,217
-0,37%
B3
Ibovespa
126.254 pts
0,57%
Moedas
Dólar Comercial
R$ 5,756
-0,14%
Dólar Turismo
R$ 5,983
-0,17%
Euro Comercial
R$ 5,965
-0,36%
Euro Turismo
R$ 6,217
-0,37%
B3
Ibovespa
126.254 pts
0,57%
Moedas
Dólar Comercial
R$ 5,756
-0,14%
Dólar Turismo
R$ 5,983
-0,17%
Euro Comercial
R$ 5,965
-0,36%
Euro Turismo
R$ 6,217
-0,37%
B3
Ibovespa
126.254 pts
0,57%
Moedas
Dólar Comercial
R$ 5,756
-0,14%
Dólar Turismo
R$ 5,983
-0,17%
Euro Comercial
R$ 5,965
-0,36%
Euro Turismo
R$ 6,217
-0,37%
B3
Ibovespa
126.254 pts
0,57%
Sem mais cortes de gastos, governo tem risco de ‘paralisia’ já em 2027, dizem consultores da Câmara
Recentemente, Lula disse que, ‘se depender dele’, não enviará novo pacote fiscal em 2025. Aumento gradual dos gastos públicos, no entanto, pode impedir despesas de ministérios.

Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

09/02/2025 04h01 Atualizado há 4 horas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em imagem de 2024 — Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em imagem de 2024 — Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

Se a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não adotar novas medidas para cortar gastos públicos, o próximo governo que for eleito em 2026 e tomar posse em 2027 pode enfrentar dificuldades já no primeiro ano do mandato – independentemente de quem seja o presidente.

A conclusão é de um estudo do Núcleo de Economia e Assuntos Fiscais da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados, assinado pelos analistas Dayson Pereira de Almeida e Paulo Bijos – este último, secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento até julho do ano passado.

    “A situação discricionária [de gastos não obrigatórios] do orçamento federal já pode ser avaliada como crítica, especialmente a partir de 2027, com tendência de agravamento acelerado ao longo do horizonte projetado”, diz o estudo.

Lula menciona déficit primário de 0,1% em 2024 e diz ter ‘muita responsabilidade’ fiscal

Lula já afirmou, porém, que, se depender dele, não haverá uma nova medida fiscal. “Não tem outra medida fiscal. Se, durante o ano, a necessidade de fazer [outra] se apresentar, vamos reunir. Se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, disse ele, no fim de janeiro (veja no vídeo acima).

(CORREÇÃO: O g1 errou ao informar que o estudo sobre a necessidade de novas medidas fiscais era de autoria de consultores do Senado. Na verdade, o trabalho foi feito por uma consultoria da Câmara. A informação foi corrigida às 11h15 deste domingo).

Crescimento nos gastos obrigatórios

A lógica é que os gastos obrigatórios, que têm regras específicas fixadas em leis, continuarão crescendo nos próximos anos — mesmo considerando o alívio trazido pelo pacote de cortes de gastos do fim de 2024.

    Com isso, aquilo que o governo não pode cortar começará a ocupar, progressivamente, o espaço dos gastos livres dos ministérios, chamados de “discricionários”. 

    O arcabouço fiscal, regra aprovada em 2023, prevê que a maior parte das despesas do governo não pode crescer mais do que 2,5% ao ano acima da inflação.
    O crescimento gradual das despesas obrigatórias, que sobem acima de 2,5% ao ano, faz com que elas consumam aos poucos os recursos dispníveis para os gastos livres dos ministérios. Por isso, se nada for feito com o passar do tempo, haverá uma “paralisia” da máquina pública.
    Pelos cálculos da Consultoria da Câmara, esse risco de paralisia do governo se intensifica a partir de 2027 – quando assume um novo governo e, também, quando as despesas com precatórios (decisões judiciais) terão que entrar na meta fiscal.
    O espaço para gastos livres dos ministérios projetado pela Consultoria para 2027 é de R$ 29,6 bilhões, considerado pequeno para o atendimento de todas as demandas. A partir de 2029, o espaço fica negativo, ou seja, não poderão ser reservados mais valores para essas despesas.
    O temor é de que o arcabouço fiscal tenha que ser abandonado. Isso pressionaria ainda mais para cima o endividamento brasileiro, resultando em taxas de juros maiores ao setor produtivo e às pessoas físicas.

Projeção de espaço para gastos livres dos ministérios
Em R$ bilhões
69,769,770,670,629,629,612,312,3-23,5-23,5-80-80-116,6-116,62025202620272028202920302031-150-100-50050100
Fonte: Consultoria de Orçamento da Câmara (*estimativa)

Os gastos obrigatórios, que seguem crescendo, são:

    previdenciários, como aposentadorias e assistência, estimados em mais de R$ 1 trilhão em 2025;
    com servidores (R$ 413 bilhões neste ano);
    com seguro-desemprego e abono salarial;
    da reserva de R$ 38 bilhões para emendas obrigatórias (individuais e de bancada), que podem chegar a cerca de R$ 50 bilhões com a inclusão das emendas de comissão.

Já os gastos livres, que seriam afetados pelo crescimento dos obrigatórios, incluem:

    verbas para a defesa agropecuária;
    bolsas do CNPq e da Capes;
    investimentos em infraestrutura;
    Pronatec;
    emissão de passaportes;
    programa Farmácia Popular;
    bolsas para atletas;
    fiscalização ambiental e do trabalho, entre outros.

O que pode ser feito?

A conclusão dos analistas da Câmara é que a equipe econômica deve seguir insistindo em políticas de austeridade fiscal e que cortem gastos considerados mais altos que o necessário – mesmo sofrendo resistência do próprio presidente Lula.
Gastos previdenciários estão entre as áreas que podem passar por revisão para redução dos gastos obrigatórios. — Foto: Reprodução/TV Globo

Gastos previdenciários estão entre as áreas que podem passar por revisão para redução dos gastos obrigatórios. — Foto: Reprodução/TV Globo

Entre as áreas que podem passar por uma revisão estão a Previdência Social, a folha de pagamento dos servidores, o abono e o seguro-desemprego, entre outros.

    “Um horizonte temporal adequado para a apresentação de medidas estruturais dessa natureza seria até 15 de abril de 2025, que é a data limite para o encaminhamento do projeto de lei de diretrizes orçamentárias da União para 2026 (PLDO 2026) ao Congresso Nacional.”, avaliaram os consultores da Câmara.

A explicação é que o PLDO é o “instrumento eleito pelo arcabouço constitucional e legal do país para o trato da questão fiscal orçamentária no médio e longo prazos”.

    Com novas medidas de controle dos gastos obrigatórios aprovadas, haveria espaço nos próximos anos para manter as despesas livres dos ministérios e, consequentemente, a máquina pública operando normalmente, sem “paralisia”;
    Ao mesmo tempo, não haveria necessidade de acabar com o arcabouço fiscal, aprovado em 2023, que prevê um limite anual para crescimento dos gastos públicos (de até 2,5% acima da inflação);
    Uma previsibilidade maior sobre o comportamento da dívida pública brasileira conferiria algum tipo de segurança para os investidores — que, em tese, se sentiriam menos compelidos a cobrar juros mais altos (que também são repassados às empresas e consumidores).

Em estudo divulgado em novembro do ano passado, Bijos já recomendava algumas medidas, incluindo:

    Desindexação de benefícios do RGPS e do BPC do salário mínimo: os benefícios previdenciários deixariam de ter aumento acima da inflação, e passariam a ser corrigidos somente pela variação dos preços do ano anterior, ou por até 0,6% ao ano. A economia potencial projetada para a medida em 10 anos (2025-2034) é de R$ 1,1 trilhão sem ganho acima da inflação, ou de R$ 890 bilhões com alta real (acima da inflação) de 0,6% ao ano. Pela regra atual, o salário mínimo, e os benefícios previdenciários, podem crescer até 2,5% ao ano acima da inflação.
    Revisão dos pisos da saúde, da educação e do Fundeb: os gastos com saúde e educação deixariam de ser atrelados à receita, formato atual, e passariam a ser corrigidos pela inflação, ou por 0,6% ao ano acima da inflação. O cálculo indica o “ganho” de R$ 97 bilhões a R$ 77,5 bilhões entre 2026 e 2028 – um montante de recursos que a saúde e a educação deixariam de receber neste período.

Outros economistas apontam que há diversas iniciativas que poderiam ser propostas pelo governo para frear o ritmo de crescimento dos gastos obrigatórios, incluindo:

    Contenção de gastos com servidores, por meio de uma reforma administrativa;
   

Mudanças nas regras de gastos previdenciários, por meio de uma nova reforma da Previdência ou de medidas que alterem gastos previdenciários;
   

Reforma de gastos sociais para fundir as políticas existentes e evitar sobreposição;
   

Mudanças nas regras do abono salarial e do seguro-desemprego.

Fonte: G1

Leave a Comment

Your email address will not be published.

You may also like

Política Relevantes

Pesquisa mostra força de Miguel Coelho na corrida por uma vaga para o senado federal em 2026

post-image

Se as eleições em Pernambuco ocorressem hoje, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), venceria a disputa já no primeiro turno e as duas vagas para o senado federal ficariam com Miguel Coelho (União Brasil) e Humberto Costa (PT). É o que indica levantamento publicado nesta sexta-feira, 14, pelo instituto Paraná Pesquisas.

Segundo o levantamento, o prefeito do Recife, João Campos lidera isolado na corrida ao governo estadual com 60,9% das intenções de voto, acumulando larga vantagem contra a atual governadora, Raquel Lyra (PSD), que tem 22,2% do eleitorado pernambucano.

Bem abaixo dos dois principais concorrentes, aparece o ex-ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro, Gilson Machado (PL), com 6,5%. Votos brancos e nulos representam 5,6% do total, e outros 4,8% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder à pesquisa.

A disputa deve…

Read More
Política Relevantes

MPF aponta indícios de irregularidades em prestações de contas de emendas Pix – Bahia lidera em valores suspeitos

post-image

Publicação da jornalista Natália Portinari, desta quinta-feira (13) no UOL, aponta que pelo menos 44 municípios da Bahia, dentre cerca de 400 investigados no Brasil, figuram na lista do Ministério Público Federal, com indicativo de investigação para prestação de contas de valores destinados via emendas pix.

O município de Tucano aparece em destaque na lista, por ter recebido um valor expressivo, de quase R$ 12 milhões, sem explicar, conforme denúncia do MPF, a destinação dos recursos.

Uma coincidência deixa o caso mais nebuloso: o prefeito de Tucano é Ricardo Maia Chaves, filho deputado federal baiano, Ricardo Maia, do MDB.

Outro parlamentar que terá que explicar emendas suas é o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento de 2025, que aparece com emendas destinadas a 5 municípios, sem a comprovação dos serviços, de acordo com…

Read More
Política Relevantes

Câmara aprova atendimento prioritário para mães e pais atípicos no SUS

post-image

A Câmara dos Deputados aprovou ontem  (11) o Projeto de Lei 3124/23, que prevê atendimento prioritário de mães e pais atípicos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo o atendimento psicossocial.

O projeto também regulamenta o uso do cordão que traz o símbolo do quebra-cabeças para pessoas com transtorno do espectro autista. 

Segundo o projeto, pais atípicos são aqueles que criam filhos com necessidades especiais, sejam físicas, cognitivas, emocionais ou comportamentais, como transtorno do espectro autista (TEA), síndrome de Down, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e paralisia cerebral, entre outras condições. 

“Como esses pais enfrentam desafios únicos, que vão desde a busca por terapias adequadas e inclusão escolar até o equilíbrio emocional diante das demandas diárias, priorizar a atenção a eles é fundamental para garantir suporte adequado, tanto em…

Read More
Juazeiro Política

Prefeito Andrei cumpre agenda em Brasília e garante investimentos para Juazeiro

post-image

O prefeito de Juazeiro, Andrei Gonçalves, cumpriu uma intensa agenda de reuniões em Brasília, nesta terça-feira (11), para viabilizar investimentos e melhorias para o município. O gestor municipal, acompanhado do chefe de gabinete, Tiziu da Rocha esteve reunido com os deputados federais Jorge Solla (PT), Zé Neto (PT), Daniel Almeida (PCdoB), Léo Prates (PDT) e Ricardo Maia (MDB), além do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Uma das principais pautas no primeiro dia da viagem foi a garantia de recursos para obras de pavimentação em Juazeiro, fruto da reunião entre o prefeito, o ministro Waldez Góes e o deputado Léo Prates. “Na reunião com o ministro e o deputado, garantimos investimentos para obras de pavimentação, que vão resolver demandas de Juazeiro. O Ministério da Integração e o deputado estão comprometidos com…

Read More
Política Relevantes

Governo Federal fala muito nas redes, mas não atinge quem mais precisa, aponta Índice Brasil Digital

post-image

Com 167 canais oficiais de comunicação nas redes sociais, o governo federal acumulou mais de 43 milhões de seguidores, 1,2 bilhão de visualizações e 9,2 milhões de interações nos primeiros 45 dias do ano. Mas os números estão longe de alcançar as pessoas que usam serviços e dependem de programas e políticas públicas.

A conclusão é do Índice Brasil de Impacto Digital (iBR), desenvolvido para o governo pela agência de estratégia digital DSC LAB.

O índice mede o impacto e a presença digital do governo nas principais redes sociais e plataformas digitais a partir de fatores como engajamento, alcance, relevância e influência. O relatório, ao qual a coluna teve acesso na íntegra, será lançado na quinta-feira, 13.

Para mostrar a necessidade de ampliar o alcance do governo, o relatório traz comparações. O Bolsa Família,…

Read More
Política Relevantes

Mês da mulher: TRE-BA reforça ações para promover o empoderamento feminino e ampliar a participação política

post-image

No mês de março, em celebração ao Dia Internacional das Mulheres (8/3), o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) reforça seu compromisso com a promoção da igualdade, garantia de direitos e empoderamento feminino.

Alinhado ao tema escolhido pela ONU Mulheres para 2025 –  “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento”, o TRE-BA ressalta suas iniciativas voltadas à ampliação da inclusão e ao fortalecimento da participação feminina no cenário político e institucional.

Ações do TRE-BA pelos direitos das mulheres-Sobre a atuação do Judiciário Eleitoral e do TRE baiano na promoção e garantia dos direitos feminino, a servidora Silvana Caldas destacou algumas iniciativas e seus impactos. “Em parceria com a Escola Judiciária Eleitoral (EJE/BA), o Tribunal desenvolve diversas ações de cidadania, como concursos, palestras e audiências públicas. Embora as mulheres sejam a maioria da população e do…

Read More
Política Relevantes

“Violência contra as mulheres é uma pandemia no país”, diz ministra Cida Gonçalves

post-image

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, acredita que o Brasil está avançando na igualdade de gênero, apesar dos ainda inúmeros desafios. Para ela, as principais ações nesse sentido foram a implementação da Lei da Igualdade Salarial, promulgada em 2023, e a ampliação de ferramentas para combater a violência contra a mulher e o feminicídio.

Sobre a representatividade feminina na política, Cida Gonçalves enfatizou que a mudança precisa começar da base, com uma reforma política partidária. “Os partidos não dão espaço para as mulheres crescerem partidariamente. Também não dão oportunidade para as mulheres serem carros-chefes de campanha”, argumentou.

Na avaliação dela, houve misoginia da imprensa na maneira como as colegas foram retratadas nas reformas ministeriais, caso da demissão da então ministra da Saúde, Nísia Trindade. Também comenta sobre como as mudanças na Esplanada a afetam.

Política Relevantes

Lula diz não descartar medida ‘mais drástica’ para conter o preço dos alimentos

post-image

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (7) que não descarta uma medida mais drástica para conter o preço dos alimentos que, segundo ele, é motivo de preocupação.

O presidente se referia a medidas já anunciadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin nesta quinta (6), como zerar a tarifa de importação de alguns produtos, entre eles, a carne e o café.

“Eu agora estou preocupado com o preço dos alimentos. Estou muito preocupado”, mencionou Lula. “Estamos fazendo muito. Ontem [quinta] foi feito uma reunião no Palácio com muitos ministros, muitos empresários, já tomamos algumas medidas”, completou.

Lula reforçou que quer encontrar uma explicação para o preço do ovo que para o presidente está “saindo do controle”.

“Eu quero encontrar uma explicação para o preço do ovo. Galinha não está cobrando caro….

Read More