Mais seis estados brasileiros se encontram habilitados para diagnosticar mais uma doença em crianças. Com a ampliação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), o Teste do Pezinho vai indicar, também, se a criança possui fibrose cística, doença hereditária comum, que afeta todo o organismo causando deficiências progressivas, levando à morte prematura. Os estados que estão na fase III do programa e poderão realizar o exame são Distrito Federal, Ceará, Bahia, Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul. Além da fibrose cística, estes estados continuam diagnosticando o hipotireoidismo congênito, a fenilcetonúria e a anemia falciforme, já incluídas no Teste do Pezinho.
Com o intuito de expandir e qualificar os serviços nos estados e incluir, gradativamente, a ampliação do acesso aos exames incluídos no programa neonatal, o Ministério da Saúde vai dobrar o investimento na área. Atualmente, R$ 52 milhões são destinados aos gestores estaduais, a partir de 2013 esse valor passará para R$ 120 milhões. O Brasil alcançou, pelo SUS em 2011, 83% de cobertura das crianças que nasceram no ano passado (2.861.868 de recém-nascidos). Em 2000, o índice de cobertura nacional, no SUS, era de 56%. O programa abrange, além da realização dos exames e detecção precoce de doenças, o acompanhamento e o tratamento dos pacientes.
Os Testes do Pezinho são implantados nos estados em três fases, conforme a estruturação dos serviços – capacidade de oferta dos testes de laboratório, contratação de profissionais para o acompanhamento do paciente e a estrutura para o tratamento. Atualmente, oito estados encontram-se na Fase I e quatro na Fase II. Até o final do ano, os estados do Maranhão e de Pernambuco – atualmente na Fase II – também integrarão a Fase III. Em apenas um ano, o número de estados habilitados na Fase III passou de nove para 15. As informações são do Portal Brasil.