O Dia de Finados, comemorado no dia 2 de novembro em todo Brasil, é uma forma de destinar um dia especial para aqueles que não estão mais no convívio humano.
O dia dos mortos é um dia de respeito, dedicado para que as famílias celebrem a vida eterna dos seus entes falecidos, tendo esperança de que tenham sido recebidos pelo reino de Deus .
As missas em memória às pessoas falecidas tiveram sua origem no século IV, mas foi no século seguinte que a igreja passou a consagrar um dia para essa celebração.
A escolha da data se deu em virtude do dia de todos os santos, primeiro de novembro, pois os religiosos acreditavam que todas as pessoas, ao morrerem, entram em estado de graça, mesmo não sendo canonizados.
A cultura de dedicar um dia para homenagear os mortos varia muito de localização ou religião, mas segue os princípios do catolicismo, pois a partir do século XI, os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX passaram a exigir tal celebração.
Em Petrolina, as missas vão acontecer nos seguintes horários: 06h no cemitério localizado no centro da cidade, 09h missa na Catedral e às 17 missa na Igreja Matriz. Já em Juazeiro as missas aconteceram às 07h no cemitério da cidade e às 08h na Igreja Catedral.
Existem alguns símbolos que são muito utilizados no dia dos mortos para homenageá-los. Os crisântemos representam o sol e a chuva, a vida e a morte e por serem flores mais resistentes são muito usadas nos velórios. As velas significam a luz do falecido, as coisas boas que eles deixaram para seus parentes vivos.
No dia de finados, as pessoas enfeitam os túmulos com flores, acendem velas e muitas mandam rezar missas pelos parentes que perderam.
Maior causador de mortes
O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é a doença que mais mata no Brasil e é a principal causa de incapacitação no mundo, por conta das seqüelas que pode deixar. Dentre os principais fatores de risco para o AVC estão a hipertensão, o diabetes e a fibrilação atrial (FA), a arritmia cardíaca mais comum, que aumenta em cinco vezes as chances de sofrer um derrame.
No mundo, anualmente, três milhões de pessoas sofrem AVC em conseqüência da fibrilação atrial. A doença acomete 1,5 milhão de brasileiros. Ela faz com que o coração bata em um ritmo irregular, fora do padrão habitual. Os sintomas mais comuns são palpitações, tontura, falta de ar e dor no peito. O derrame é a principal complicação desta arritmia, que acontece por causa da formação de coágulos no coração que, ao se desprenderem, chegam até o cérebro.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Neurologia (SBN), no País, a cada cinco minutos uma pessoa é vítima de AVC, o que contabiliza cerca de 100 mil mortes ao ano em decorrência da doença. Vale ressaltar que a cada seis derrames, um ocorre em pacientes com fibrilação atrial e 75% das vítimas de AVC por fibrilação atrial ficam severamente dependentes.