
A partir das experiências de educação ambiental desenvolvidas no Projeto Recaatingamento, com comunidades agropastoris e extrativistas no Território Sertão do São Francisco, foi elaborada a cartilha “Educação Ambiental no Semiárido Brasileiro: cuidando da caatinga para preservar a vida”. O material, produzido pelo Irpaa (Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada), está sendo distribuído nas escolas participantes do projeto nos municípios baianos de Curaçá, Uauá, Canudos, Casa Nova, Sento Sé, Sobradinho e Juazeiro.
A publicação parte do entendimento de que por meio da educação ambiental, feita de forma interdisciplinar e comprometida com a melhoria da qualidade de vida e a conservação do Planeta Terra, é possível gerar mudanças na cultura da escola e da comunidade, no que se refere as novas atitudes no cuidado com o meio ambiente.
Com 62 páginas, o conteúdo da cartilha apresenta inicialmente as características do Semiárido Brasileiro, destacando a questão da terra, da agricultura e pecuária adaptada à região, para em seguida tratar da Educação Contextualizada, trazendo apontamentos necessários para a mudança de olhar sobre o lugar onde se vive.
A caracterização da caatinga e aspectos relacionados à poluição do planeta confirmam a intencionalidade do material em provocar discussões e promover práticas que contribuam para a preservação do bioma. Água enquanto direito e lixo enquanto problema de todos também fazem parte do material didático que traz muitas imagens relacionadas aos temas e às ações do Projeto Recaatingamento, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Ambiental.
Compõem a produção também dicas de atividades a serem realizadas em sala de aula, incentivando desta forma a utilização do material nas escolas rurais, as quais, desde o início do projeto, vem participando ativamente dos cursos, atividades de campo, além de promoverem ações que envolvem as/os estudantes com o tema, provocando reflexões e práticas de cuidados com o meio ambiente e em especial com a caatinga de onde muitas famílias tiram o próprio sustento.
Texto e fotos: Ascom Irppa